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Longevidade e qualidade de vida: O que podemos aprender com as Zonas Azuis

A busca pela fonte da juventude é tão antiga quanto a própria humanidade. Quem não quer viver uma vida longa, cheia de saúde e bem-estar físico e mental? Com a evolução da ciência e da medicina ao longo dos séculos 20 e 21, a expectativa de vida em países desenvolvidos cresceu de 49 para 80 anos. Hoje, no entanto, nosso estilo de vida moderno e confortável também tornou-se berço para uma série de doenças crônicas não transmissíveis e em 2017, essa expectativa de vida diminuiu para 78,6 anos. Sem pestes, pragas e epidemias para causar mortes prematuras, hoje o que mais nos mata prematuramente são doenças do coração adquiridas por estilo de vida, não genética.A Organização Mundial da Saúde estima que 80% das mortes prematuras por doenças do coração, derrames e diabetes tipo 2, assim como 40% de todos os cânceres, poderiam ser evitados com a eliminação dos principais fatores de risco para doenças não transmissíveis, como uma dieta pobre em nutrientes. De acordo também com o The Lancet – maior publicação médica independente do mundo – 1 em cada 5 mortes prematuras no mundo poderia ser evitada apenas com alimentação saudável!Em outras palavras, a alimentação saudável é um dos hábitos mais importantes que devemos adquirir para aumentar nossas chances de viver mais.

Indo além de alimentação saudável, o que mais podemos fazer para aumentar a nossa longevidade? Aqui no Brasil, aparentemente estamos mais preocupados com a nossa aparência física do que com a nossa saúde. O Brasil é o segundo país onde mais se faz cirurgia plástica no mundo (perde para os EUA), enquanto 65% da nossa população está acima do peso e 1 em cada 5 de nós é obeso. Além disso, tambémsomos o país com o maior número de pessoas que sofrem de ansiedade e o quinto país com mais pessoas que sofrem de depressão.Fatores como stress, depressão, sobrepeso e obesidade são todos fatores de risco que aumentam asnossas chances de desenvolver doenças crônicas e não há cirurgia plástica que resolva estes problemas.

De acordo com Dan Buettner, especialista em longevidade, existem regiões do mundo onde as pessoas vivem mais. Buettner estudou de pertoasculturascom as maiores proporções de pessoas que vivem mais de 100 anos e chamou-as de Zonas Azuis:Okinawa (Japão), Sardenha (Itália), Nicoya (Costa Rica), Icaria (Grécia) e Loma Linda (EUA).Apesar de estarem geograficamente distantes, Buettner identificou nestas culturas muitos comportamentos em comum e sugere que tem certas coisas bem específicas que devemos fazer para viver mais, sem gastar dinheiro com remédios, cirurgias ou equipamentos caros.Veja o que podemos aprender sobre longevidade com as Zonas Azuis:

  1. Dieta a base de plantas. A base da dieta das Zonas Azuis são as plantas. Feijões, lentilhas, grão de bico e verduras estão presentes em todasas refeições. Carnes (na maior parte de porco) são consumidas em média 5 vezes por mês e as porções são menores que a palma de uma mão.

De acordo com Dan Buettner, a maioria de nós tem a capacidade de chegar até os 90 anos sem doenças crônicas. Suas pesquisas demonstram que a expectativa de vida de uma pessoa pode aumentar de 10 a 12 anos aplicando as lições aprendidas nas Zonas Azuis.

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